Campeonato Brasileiro

O que mudou em Brasil e Argentina desde a final da Copa América?

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Sediada em território brasileiro após a desistência de Colômbia e Argentina, a Copa América deste ano deixou um marco na história por ser disputada entre Brasil e Argentina, as duas principais potências da América do Sul atualmente. Os hermanos venceram a final no Maracanã com gol de Di María, fato que interrompeu um jejum de 28 anos sem conquistas argentinas.

Quatro meses depois as equipes se reencontram em um cenário diferente, como você acompanha a seguir. Desta vez o jogo vale pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

Argentina

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Argentina tirou um peso das costas ao levantar a taça em pleno Maracanã | MB Media/GettyImages

Após um lindo gol de cobertura de Di Maria, ainda na primeira etapa do confronto, a seleção de Lionel Messi ganhou por 1 a 0 e voltou a levantar um troféu pela primeira vez desde 1993, quando também levou a Copa América.

A partir daquele 10 de julho no Maracanã a equipe comandada por Scaloni voltou a demonstrar um bom futebol dentro das quatro linhas, algo que não era visto pelos amantes do esporte desde a saída de Alejandro Sabella, em 2014, após o vice-campeonato mundial. Além disso, os jogadores se sentem mais leves atuando dentro de campo e ganharam ainda mais confiança para criar jogadas coletivas e individuais durante os 90 minutos.

No entanto, não é apenas o desempenho que mudou para melhor quando debatemos sobre a Argentina, mas também seus resultados. De lá pra cá, o time entrou em campo em seis oportunidades e alcançou cinco vitórias e um empate, diante do Paraguai por 0 a 0. Além do mais, o país se mantém na segunda colocação das Eliminatórias para Copa do Catar com 28 pontos, e segue como uma das únicas seleções invictas até o momento ao lado da Seleção Brasileira.

Se considerarmos a equipe que começou jogando contra o Brasil, de lá para cá quem ganhou espaço foi o atacante Dybala, camisa 10 e destaque da Juventus, e Molina, que na última partida diante do Uruguai ganhou a vaga de Montiel na lateral-direita.

Brasil

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Brasil mantém a liderança nas Eliminatórias para a Copa do Catar | Buda Mendes/GettyImages

Para o lado verde e amarelo deste confronto, as lembranças sobre a final da Copa América não são as melhores, mas nem por isso a comissão técnica e os jogadores deixaram esta derrota abalar o grupo. Desde a perda do título para seu maior rival, o Brasil de Tite manteve a invencibilidade, mas perdeu os 100% de aproveitamento em outubro, quando empatou em 0 a 0 diante da Colômbia fora de casa.

Em seguida a seleção ganhou da Venezuela, mas saiu atrás do placar e neste momento as críticas aumentaram porque a seleção conhecida como Vinho Tinto é lanterna das Eliminatórias. Além da virada, nesta partida houve mais uma boa notícia: a estreia de Raphinha, ponta direita do Leeds United. Ele entrou no segundo tempo, deu duas assistências e desde então virou o xodó da torcida. Além de rápido, ele é habilidoso e isso faz com que consiga criar mais oportunidades de gols. Além dele, outro que se destacou neste período é Antony, atacante do Ajax, que marcou contra os venezuelanos e foi chamado novamente em novembro.

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Raphinha “chegou chegando”: dois gols e duas assistências em quatro jogos pela Seleção Brasileira | NELSON ALMEIDA/GettyImages

Quem perdeu espaço é o lateral-esquerdo Renan Lodi, que foi preterido por Guilherme Arana na convocação de outubro e ganhou mais uma chance nesta data Fifa, mas não foi acionado contra a Colômbia. Titular na final da Copa América, o atacante Richarlison também está fora desta vez, mas foi prejudicado por uma lesão no joelho que o deixou praticamente 40 dias longe dos gramados.

Fonte: 90min