Outra rede social, além das mais populares que já conhecemos, tem ganhado atenção no Vale do Silício, na Califórnia. Seu diferencial é o uso de blockchain para estabelecer uma estrutura descentralizada. A Decentralized Social (DeSo) atraiu fundos de capital de risco e, nesta terça-feira (21), anunciou a captação de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão na cotação atual) em Bitcoin. Os investidores incluem Andreessen Horowitz, Sequoia, Coinbase Ventures e Winklevoss Capital.
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Os investidores depositaram a criptomoeda em uma carteira da companhia e receberam DESO, o token exclusivo da rede, como garantia. Durante o período da venda privada, encerrada em julho, outros 44 mil usuários teriam comprado o criptoativo. A emissão da moeda foi fixada em 10,8 milhões de unidades. O preço de venda da criptomoeda aos investidores não foi divulgado.
A plataforma tem recursos comuns de redes sociais. Além disso, há tokens sociais, tokens não-fungíveis (NFT) e gorjetas com criptomoedas. Seu criador é Nader Al-Naji — que iniciou o BitClout em março de 2021, com proposta similar. Al-Naji é conhecido pelo pseudônimo “Diamondhands” (“mãos de diamante”), usado para descrever investidores que não se abalam com quedas de mercado.
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Além de criar perfis e publicações na blockchain própria da rede, é possível comprar ativos comercializados por usuários. “Semelhante ao Ethereum, quanto mais aberta for a blockchain DeSo e quanto mais aplicativos forem construídos nela por desenvolvedores independentes, mais transações fluirão e mais valioso o DESO se tornará”, diz Al-Naji ao The Block.
Segundo ele, o BitClout foi lançado para testar a blockchain DeSo antes de seu lançamento público. Atualmente, há cerca de 100 apps “construídos ou sendo construídos” e, embora a plataforma já esteja no ar, ela ainda depende da oferta de aplicativos compatíveis. Por volta das 11h30 desta terça-feira, o CLOUT era negociado a pouco menos de US$ 80, em alta de 6%.
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Fonte: Canaltech