Quem nunca resolveu, de uma hora para outra, fazer o chamado “bate-volta” para a praia ou para aquela cidadezinha do interior, só para curtir um domingão de sol antes de voltar ao batente na segunda-feira? Graças a Stefan Powell, o popular “bate-volta” está prestes a ganhar contornos bem mais interessantes.
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O CEO da Dawn Aerospace, empresa que tem sua sede na Nova Zelândia, apresentou recentemente o Aurora Mk-II. O principal propósito do avião espacial é, pasmem, fazer voos diários ao espaço. Isso mesmo. Voos. No plural. Literalmente um “bate-volta sideral”. E como ele pretende fazer isso? Com uma aeronave projetada para voos a 100 km acima da Terra.
“O motor de foguete do Mk-II Aurora foi projetado para funcionar como qualquer outro motor de aeronave, mas com o desempenho de um foguete. Ele usa propelentes armazenáveis e compatíveis à aeronave para operações gas-and-go. Com modos de operação mono e bipropelente, é altamente regulável e infinitamente reiniciável”, explicou a Dawn Aerospace em seu site oficial.
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Especificações
O Aurora Mk-II tem 4,8 metros, pesa 75 kg (vazio) e 280 kg (na decolagem). Segundo a fabricante, ele pode atingir velocidade máxima Mach 3 (3.704 km/h) e é licenciado para operar como um avião; por conta disso, não tem zonas de lançamento exclusivas, vias aéreas ou hidroviárias. “Voamos em harmonia com outros veículos”, explica a companhia.
Os primeiros cinco voos feitos com o Aurora Mk-II foram realizados partindo do Aeródromo Glentanner, na Ilha Sul da Nova Zelândia, entre os dias 28 e 30 de julho deste ano, e atingiram altitudes de 3.400 pés. Stefan Powell comemorou bastante os primeiros resultados: “Tivemos sucesso em demonstrar nossa capacidade de integração com outros operadores do espaço aéreo. Aeronaves de asa fixa e empresas de helicópteros locais continuaram suas operações sem serem afetadas. É fantástico”.
A projeção da empresa é, muito em breve, entregar satélites, experimentos científicos e muito mais no espaço com agilidade, rapidez e segurança. O sonhado “bate-volta” turístico, no entanto, ainda não faz parte dos planos, ao contrário do que já traçaram empresas como a Blue Origin, de Jeff Bezos, ou a Space X, de Elon Musk, que pretende levar humanos à Lua antes de 2024.
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Fonte: Canaltech