Os drones são aeronaves muito versáteis e podem ter utilidade recreativa ou profissional, dependendo exclusivamente do seu nível de construção e equipamentos. Algumas empresas já perceberam que esse produto, que atraiu mais de US$ 1,4 bilhão em investimentos em 2020, pode servir para, no futuro, substituir satélites e até mesmo fogos de artifício.
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Um dos casos mais conhecidos é o da startup dinamarquesa QuadSAT. Ela desenvolveu drones quadricópteros que podem atuar como se fossem minissatélites para a calibrar antenas de rádio e conexão 5G. Todo o processo é bem mais eficiente do que eventuais testes em laboratório e dão aos profissionais muito mais possibilidades, já que o trabalho de campo é mais efetivo. O próximo passo, segundo seus diretores, é buscar registros para operação sem supervisão humana.
Já a startup estadunidense Rammaxx criou um sistema de drones que pode, eventualmente, substituir fogos de artifício no céu, com efeito realista. Com o sucesso desse programa, que já tem alguns clientes, a empresa já pensa em utilizar as aeronaves para lançar satélites no espaço. “Percebemos como os drones podem subir incrivelmente rápido e que isso poderia ser útil para elevação vertical, especialmente para o espaço”, disse Dan Lubrich, CEO da Rammaxx.
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A empresa, aliás, vem realizando testes com foguetes de pequena escala, com os drones os levando até certa altura e depois os soltando para lançamento em movimento. O diferencial, porém, é que esse expediente pode gerar uma economia de combustível absurda em algumas operações, mesmo que seja utilizada uma grande quantidade de drones para elevar uma estrutura como essa.
Em entrevista ao Space News, Lubrich disse que busca investidores para alcançar a marca de US$ 1 milhão. Com esse dinheiro, seria possível ampliar os testes com drones superiores e em maiores quantidades.
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Fonte: Canaltech