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Intel Raptor Lake de 13ª geração tem detalhes de consumo revelados por vazamento

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A Intel se prepara no momento para estrear em breve a 12ª geração de processadores Alder Lake. Com lançamento previsto para outubro deste ano, a nova família marca a chegada da litografia de 10 nm da companhia aos desktops e promete mudanças drásticas na estrutura das CPUs, ao ser a primeira com arquitetura híbrida a ser lançada para computadores de alto desempenho.

Ainda que a linha não tenha chegado ao mercado, detalhes de sua sucessora já começaram a aparecer em vazamentos. A 13ª geração Raptor Lake deve chegar como um refinamento dos chips Alder Lake, com uma contagem maior de núcleos, microarquitetura de alto desempenho atualizada e maior velocidade de memórias.

Esperada para 2022, a família Raptor Lake ganhou novos detalhes nesta semana, em rumores que revelam os possíveis dados de consumo dos processadores da próxima geração.


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Entendendo o consumo doss chips Intel

Vazamentos recentes revelaram que os chips Alder Lake aumentarão o consumo e os picos de energia de maneira significativa, mesmo em comparação às soluções da 11ª Rocket Lake, que já entregam números elevados. Informações divulgadas por fontes do site Igor’s Lab sugerem que a situação deve melhorar com a 13ª geração Raptor Lake, ainda que de maneira singela.

Antes de conferirmos os dados, é importante relembrar os diferentes conceitos de consumo adotados pela Intel. Quando analisamos uma CPU, o número de Thermal Design Power (TDP) é o primeiro a se ter contato — esse é o consumo médio esperado, também conhecido por PL1. O número não é fixo, no entanto, em virtude das tecnologias de boost que aumentam os clocks de acordo com o que é feito pelo usuário.

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Os processadores Intel adotam múltiplos níveis de consumo (PL) para diferentes cenários, como boost e picos de energia (Imagem: Divulgação/Intel)

É aí que entra o PL2, número mais elevado, mas mantido por períodos curtos de tempo, apenas quando boosts maiores de clock são aplicados — esse período é conhecido como TAU, e para o PL2 costuma durar algumas dezenas de segundos. Como exemplo, o Core i9 11900K tem PL1 (TDP) de 125 W, mas pode chegar aos 251 W, seu PL2, em cargas de trabalho mais intensas, em um TAU de 56 segundos.

Há ainda um terceiro limite, o PL4, que se refere a picos de consumo que podem ocorrer durante o uso. Justamente por se tratar de picos, o tempo de duração, ou TAU, não passa dos 10 ms, mas ainda assim pode afetar a fonte do computador — caso ela não esteja preparada para esses picos, a máquina pode acabar sendo desligada automaticamente, como maneira de proteger os componentes.

Intel Raptor Lake traz melhorias singelas de consumo

Os detalhes divulgados pelo Igor’s Lab mostram que a família Raptor Lake-S para desktops será dividida em três segmentos, em variantes de alto desempenho, com PL1/TDP de 125 W, modelos mais simples de 65 W e versões de baixo consumo, com TDP de 35 W. Tanto os chips Alder Lake como os Raptor Lake, em todas as versões, contam também com um modo de performance, que aumenta ainda mais os números de consumo.

Os modelos mais potentes terão PL1 de 125 W em ambas as gerações, mas curiosamente haverá um aumento notável no PL2 dos Raptor Lake, que chegará aos 253 W, contra 241 W dos Alder Lake. Felizmente, o PL4 sofrerá uma redução, passando de 359 W nos Alder Lake para 314 W nos Raptor Lake.

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Consumo das variantes de alto desempenho, com TDP de 125 W (Imagem: Reprodução/Igor’s Lab)

A situação é semelhante nas séries de 65 W — o PL2 da 13ª geração pode atingir os 219 W, contra 202 W da 12ª geração, enquanto o PL4 cai significativamente nos processadores Raptor Lake, que chegam aos 277 W, contra 311 W dos chips Alder Lake.

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Números das variantes intermediárias, com TDP de 65 W (Imagem: Reprodução/Igor’s Lab)

Por fim, entre as variantes de baixo consumo, os modelos Raptor Lake passam a ter vantagem, com PL2 de 78 W e PL4 de 131 W, contra 106 W e 177 W, respectivamente, dos antecessores Alder Lake.

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Dados das variantes de baixo consumo, com TDP de 35 W (Imagem: Reprodução/Igor’s Lab)

Ainda é cedo para dizer como esses números irão se converter em clocks e, mais importante, em desempenho, mas aparentemente a 13ª geração deve trazer algumas melhorias em eficiência geral, possivelmente empregando boosts mais elevados. Vale lembrar que todos esses dados podem mudar até o lançamento dos processadores, e provavelmente devem servir apenas como guia para fabricantes de fontes e outros componentes.

13ª geração chega em 2022 para competir com Ryzen 6000

Reunindo as informações divulgadas por rumores, a 13ª geração Raptor Lake chega no final de 2022 para competir com os chips Ryzen 6000 “Raphael”, baseados na microarquitetura Zen 4 e com litografia de 5 nm. A novidade funcionaria como uma espécie de refresh dos processadores Alder Lake, com refinamentos para melhorar o consumo e o desempenho, mantendo o design híbrido.

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(Imagem: Reprodução/Intel)

A principal mudança estaria nos núcleos de alto desempenho, que adotariam uma nova arquitetura — saem os núcleos Golden Cove para dar lugar aos núcleos Raptor Cove. No conjunto de baixo consumo, a microarquitetura Gracemont seria mantida, mas agora contando com o dobro de núcleos — até 16. No mais, as memórias DDR5 atingiriam velocidades mais altas, de 5.600 MHz, contra 4.800 MHz da família Alder Lake.

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Fonte: Canaltech