Nesta quarta-feira (11), comemora-se o Dia do Estudante, bem num momento em que as aulas presenciais estão começando a voltar. E com isso em mente, todo cuidado é pouco — tanto no sentido de se proteger da COVID-19, quanto no sentido de preservar a saúde mental. O Canaltech traz então 6 dicas para você encarar esse retorno sem se estressar.
- ENEM tem menor número de inscritos desde 2007
- Prova do Enem será alinhada com novo ensino médio a partir de 2024, diz MEC
- Google financia projeto e levanta importância da educação midiática no Brasil
1. Siga as recomendações contra COVID-19
Um passo importante nesse retorno às aulas é seguir as recomendações contra a COVID-19, o que pode ajudar o estudante a se sentir mais seguro. O sanitarista Sérgio Zanetta, professor de Saúde Pública e Epidemiologia do Centro Universitário São Camilo, recomenda o uso constante de pelo menos uma máscara, de preferência, com melhor qualidade de filtração; distanciamento pessoal de um metro dentro da sala de aula e o frequente higienização das mãos, seja com água e sabão ou com álcool em gel.
O médico também recomenda informar se tem algum sintoma gripal ou de COVID-19, ou se alguém da mesma casa tem esses sintomas. Em caso positivo, é preciso retornar para casa e ficar 14 dias em isolamento a partir do último contato que teve com um sintomático, ou a partir da confirmação do caso. A ventilação natural em todos os ambientes de permanência de docentes e alunos também é indicada.
–
Feedly: assine nosso feed RSS e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.
–
2. Exponha o que sente
A professora Glaucia Benute Guerra, coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário São Camilo, alerta que os profissionais da Educação devem encontrar crianças e adolescentes com algum nível de ansiedade, que tem aumentado de forma geral entre esse público durante a pandemia.
A psicóloga lembra, ainda, que a ansiedade pode levar à dificuldade de interação social e de lidar com situações novas — o que, segundo ela, é natural diante do cenário que vivenciamos. Por isso, recomenda-se que os profissionais estejam atentos ao histórico dos alunos, considerando as perdas com as quais cada um teve que conviver.
“Foi difícil se afastar da escola, mas também é muito difícil retornar agora. Afinal, foi um tempo considerável em que as crianças desenvolveram outra rotina. O acolhimento e a segurança e possibilitar a sensação de pertencimento entre os alunos são fatores que auxiliarão bastante na saúde mental de todos eles nesse momento de retorno”, afirma a coordenadora. Por isso, se a ansiedade bater, é importante informar os pais ou os professores.
3. Evite estudar até muito tarde
Não há problema em terminar uma tarefa de vez em quando, mas não é uma boa ideia criar o hábito de virar a noite estudando. Ficar acordado até tarde aumenta seus níveis de estresse, e ainda deixa a sensação de que não se está fazendo seu melhor trabalho, por causa do cansaço.
Mesmo que haja uma recompensa pelas noites de privação do sono, com direito a boas notas, é preciso dormir bem. Pense em como seria melhor investisse tempo e esforço antes do prazo de entrega das atividades. A recomendação dos especialistas é manter uma programação de datas de entrega de tarefas para que seja possível planejar com antecedência.
4. Invista na organização
A falta de organização acaba virando uma bola de neve que inclui matéria acumulada, semana de provas, procrastinação e trabalhos a entregar. A partir do momento que você cria um objetivo, é necessário que sejam esquematizados no seu horário. A organização e o planejamento podem ajudar a preservar a saúde mental e a alcançar melhores resultados, afinal.
5. Saiba reconhecer os sinais do corpo
Muita gente não consegue perceber os sintomas de um possível desequilíbrio, porque se acostumou a conviver com o estresse. Mas a médio ou longo prazo, isso pode resultar em complicações muito mais graves. Todos os sinais precisam ser reconhecidos e tratados: o cansaço, a angústia, as preocupações, as frustrações e tantos outros sentimentos não devem ser ignorados.
Ter dores de cabeça frequentemente não é normal, assim como ficar sem dormir ou deixar que a ansiedade tome conta da sua vida. Enfim, tudo aquilo que é negligenciado provavelmente deve trazer consequências negativas no futuro.
6. Se precisar, busque um profissional
A pandemia tem sido um verdadeiro desafio para a saúde mental, por isso, é muito possível o surgimento desses sinais citados. O acúmulo de tantas tarefas e funções realmente pode ser capaz de gerar certas instabilidades. Com isso, é preciso sempre ter em mente a importância de buscar um especialista em saúde mental (como um psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo ou qualquer profissional da área) caso seja necessário.
Procurar ajuda não é sinônimo de fraqueza, mas sim de força, já que você está lutando para cuidar de si mesmo e favorecendo o seu bem-estar. Hoje em dia, as consultas podem ser até mesmo pela internet. Se as coisas não estiverem bem, busque (ou peça para que seus pais ou responsáveis busquem) um desses profissionais.
Trending no Canaltech:
- Chegou aí? Google Fotos ganha novidade muito aguardada pelos usuários
- Sem doer no bolso: tenha um pacote bem legal de streaming por menos de R$ 40
- Este é o melhor esporte para memória e função cognitiva, segundo especialistas
- Veja como ficou o relógio nativo do Android 12 com o novo visual Material You
- Primeiro site da história estreava há 30 anos — e ele ainda está no ar
Fonte: Canaltech