Ciência & Tecnologia

Mobilidade: o futuro mais próximo do que pensamos




Pensar em tendência para notebooks é, antes de tudo, falar de computadores cada vez rápidos, finos, leves e compactos. Algo bastante recente, quando tocamos nesse assunto, é o chamado painel “narrow frame”, que é formado basicamente por telas com bordas menores, permitindo, por exemplo, que uma tela de 15,6” se encaixe em um notebook de 14”. Isso mostra que os computadores portáteis estão sofrendo alterações até no nível do painel LCD, permitindo ajuste no design da tela para torná-la menos espessa, com maior área de visão e com dimensão relativamente menor. Essa novidade corrobora com uma evolução na linha de notebooks, como os que possuem telas 4K UHD; monitor gaming de 49” com experiência imersiva, com certificação PI68 à prova d’água e muito mais. Novidades estas que pudemos conferir durante a Computex deste ano, maior feira de hardware do mundo, que aconteceu em junho passado, em Taipei, a capital de Taiwan.

Quando o assunto é tendência em novos modelos de notebooks, não podemos esquecer dos touchpads maiores, que melhoram a experiência do usuário. Algumas empresas já colocaram uma tela na região do touchpad com a mesma função. A ideia é testar o mercado na linha mais premium. Como a segurança também é um dos principais requisitos procurados pelo consumidor, várias empresas estão incorporando em seus produtos sensor de impressão digital para facilitar o acesso à conta do usuário no notebook. Toda essa evolução veio junto com uma mudança no perfil de consumo. Como as informações estão mais acessíveis, o consumidor se torna cada vez mais exigente: ele entende do produto e sabe bem o que procura e necessita.

Os notebooks têm sido a escolha predileta do público brasileiro desde 2010 por apresentar diferenciais em relação aos desktops como bateria integrada, que permite ao usuário mobilidade no trabalho e estudo, por exemplo. Suprir as necessidades de quem deseja um bom computador faz parte de nossa missão e, por isso, realizamos pesquisas com os consumidores e identificamos o que a maioria busca: além de design, prioritariamente, mobilidade – produto fino, leve e com ótima autonomia de bateria –, processamento médio, que atenda os principais pacotes de produtividade, acesso à internet e aos jogos casuais.

E como pensar os notebooks do futuro? Uma década em tecnologia é muito para estimar quais as tendências, porém, dentro desse universo, certamente haverá produtos mais compactos, com maior autonomia de bateria e menor consumo. Por isso, estamos sempre focados no desenvolvimento de dispositivos que possuam essas características, entregando mais mobilidade. Quando pensamos em futuro, também percebemos que ele está mais próximo, e isso não é contraditório, visto o que diversas grandes companhias estão preparando. A Intel, por exemplo, apresentou recentemente uma parceria com desenvolvedores de telas para ter um ganho de autonomia entre quatro e oito horas nas plataformas atuais de 8ª geração de seus processadores. Estas telas ainda não estão disponíveis, mas estão perto de se tornar realidade.

Um outro exemplo dessa evolução tecnológica são os aparelhos smartphones. No Brasil, já são 220 milhões de celulares inteligentes ativos, de acordo com a 29ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Não há como acompanhar essa evolução sem interligá-la com os notebooks. Por isso, devemos ver cada vez mais empresas caminhando nessa direção, na criação de soluções e aplicativos que permitam maior integração entre os dispositivos.

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